28 de outubro de 2008

12 de Agosto - Paris

Chegada a Paris às 9h da manhã. Tínhamos dormido muito bem, mas a verdade é que estávamos muito cansados. A primeira coisa que fizemos em Paris foi tirar a Carte Orange, um passe válido durante uma semana (do género cartão 7 colinas em Lisboa). Claro que, para isso, tive de ir tirar fotografias naquelas maquinetas com a cortininha, na estação.
O passe custou cerca de 11 euros e foi o melhor que podíamos ter feito, pois andámos imenso de transportes.
Chegámos ao Aloha Hostel, que ficava perto da estação de Metro Volontaires.
metro paris
Volontaires - Linha Verde
Tínhamos convencido a nossa mãe a reservar duas camas pela Net, porque depois da experiência em Viena tínhamos ficado um bocado escaldados com isso de “quando chegarmos logo se arranja alojamento.” Aventura, mas com riscos calculados!
O hostel era um prédio que ficava num bairro residencial, muito calmo e cheio de mercearias e lojinhas. A dona era sul-americana e era toda modernaça. A filha também era simpática e trabalhava lá.
Fizemos logo o check-in, pagámos mas só se podia subir para os quartos a partir das 17h. Ok. Eram 11h da manhã. Decidimos deixar as tralhas no quarto da bagagem (nem se conseguia entrar lá dentro, havia mochilas até à porta) e fomos fazer o reconhecimento do terreno. Ficámos num sítio espectacular, pois da estação de metro via-se a Torre Eiffel!!!
Nesse primeiro passeio não tirámos fotografias, pois as nossas caras estavam horrendas. Precisávamos de um banho e roupa lavada. Ainda resistimos umas horas na rua, mas depois regressámos à base. Ficámos a fazer tempo na recepção e a menina que lá estava deve ter tido pena de nós, pois deixou-nos subir muito mais cedo do que a hora regulamentar.
O nosso quarto ficava no terceiro e último piso. Havia 7 quartos nesse piso e um duche. (ai o duche - já aqui volto).
O nosso quarto tinha dois beliches, um dos quais já estava ocupado. Ao lado, um pequeno espelho e lavatório, para lavar os dentes. O meu irmão ficou com a cama de cima e eu com a que sobrou, a de baixo.

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O nosso beliche!!!


No outro beliche devia estar um casal. Serão namorados? Hum… O de cima é o rapaz. Cama desarrumada, toalha molhada em cima dos lençóis. Homem, de certeza. O de baixo deve ser o quê? A irmã? Deus queira que eles não sejam como os do hostel de Salzburgo (aqueles irmãos ingleses enjoados que não falavam com ninguém). Se calhar é a namorada. Só havia produtos para o cabelo. Vamos ver o que sai daqui… Resta esperar até que eles cheguem.
Tomámos banho no duche. Um cubículo sem janelas, em que o chuveiro era o cano da água e depois tinha um botãozinho (temporizador). Ok, já passámos por pior, vamos a isto. O temporizador estava marcado para 20 segundos. Os 40 segundos iniciais serviam p aquecer a água, para conseguirmos entrar no banho. Depois o resto era fácil. Carregar no botão de 20 em 20 segundos até acabar a higiene pessoal. Sempre com as havaianas calçadas, claro.
Depois de lavadinhos e perfumados, fomos passear.

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