15 de outubro de 2008

8 de Agosto – Veneza

A viagem para Veneza foi um bocado atribulada. Não havia compartimentos no comboio, o ar condicionado estava regulado para a temperatura mínima, a comida do bar acabou a meio da viagem e havia um passageiro que fumava de meia em meia hora (contada pelo relógio).
Fizemos várias paragens até chegarmos a Veneza. Como se pode ver no mapa, seguimos por Siofok, Dobova, Ljubljana, Villa Opicina até chegarmos a Veneza.

Escusado será dizer que em cada fronteira, entravam os revisores e os guardas, para verificarem os documentos dos passageiros. Abriam também os tectos falsos dos vagões, talvez para apanhar alguma situação de emigração ilegal.

BDPT - VNZ
Retirado do site http://www.interrailnet.com

Na verdade, a paragem em Veneza foi só para cortar a viagem até Roma. Mas já que ali estávamos, aproveitámos para rever os sítios já nossos conhecidos (em viagens anteriores).
Às 7h já estava um calor horrível e já só queríamos que o tempo passasse rápido. Andámos a passear a pé e fomos ao Campanário ver a vista. Depressa percebemos que o passeio não ia durar muito mais.
Acabámos por ficar apenas uma manhã em trânsito: estávamos exaustos e além disso, deixar as mochilas no armazém de bagagem da estação dos comboios não é propriamente barato, antes pelo contrário. E andar com as mochilas às costas NÃO ERA opção.

E ir à casa de banho da Estação? “Queres fazer chichi? Paga 80 cêntimos!”
Põem-se as moedinhas na ranhura e a portinhola (do estilo das portinholas do metro) abre-se. Se não tiveres trocos, há uma máquina que troca, ao lado das portinhas. Na última vez que estive em VNZ ainda não havia este sistema. Fiquei
um bocado irritada, sinceramente.
Ao meio dia já estávamos completamente de rastos. E por incrível que pareça, ficámos até à hora da partida na estação, a comer Calipos e a beber água. Já nem me lembro se comi sandes ou não. Já só queríamos entrar no comboio para Roma.
Vnz1
O melhor:
- a beleza intemporal de Veneza
O pior:
-o cansaço

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