14 de outubro de 2008

4 de Agosto – Viena

Depois de uma viagem relativamente rápida, chegámos a Viena às 18h30.
Esta era a única cidade cujo mapa não estava totalmente claro nas nossas cabeças. (Antes da viagem, ainda em Lx, planeámos minimamente os nossos dias, para que não houvesse conflitos de interesses nem perda de tempo, em relação aos sítios a visitar). Para além disso, o facto de estar tudo em Alemão não ajudava nada (o meu irmão sabe o básico de alemão, mas não se lembra de metade das coisas. Eu só sei os palavrões).
Como tínhamos tido aquela sorte monumental em Slzb com o hostel, julgámos que íamos conseguir alojamento em três tempos…afinal, Viena é uma cidade muito maior! ERRADO.Não havia nada. NADA!!!
Gastei o saldo todo a ligar para todos os albergues possíveis e imaginários; o único sítio que encontrámos foi UMA cama num quarto (com mais duas pessoas) de uma república universitária. Ao que parece, durante os meses de verão, eles alugam os quartos a turistas, transformando a Rep. num hostel.
Demorámos imenso tempo a encontrar o raio do hostel, cerca de duas horas e meia, sempre com a mochila às costas.
O nome dizia tudo : álibi hostel. “Alibi?? Oh meu Deus. Não vamos sair daqui vivos”.
Os nossos roomates eram ingleses, um boémio e o outro, motoqueiro. Só havia uma chave por quarto e estava presa a um porta-chaves muito sui generis: uma ratazana de peluche. Bem, a partir daqui, já esperávamos tudo de Viena.
hostel em viena
O porta-chaves do nosso quarto em Viena - MEDOOOO
Jantámos um cachorro quente mal-amanhado numa roulotte lá ao pé e dormimos um bocado espremidos na cama de solteiro. Os meus pés ao lado da cabeça do meu irmão e os pés dele (ARRRRGHHH) ao lado da minha cabeça.
O nosso quarto ficava no 5º andar à frente da cozinha do hostel, que era simultaneamente a sala de convívio. Não é preciso dizer mais nada, pois não?

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