31 de agosto de 2005

momento poético do dia

Quando eu estava à espera do 35 para ir para a explicação, houve um senhor que reparou na minha sebenta de análise matemática e começou a perguntar se eu era do IST. Não lhe dei muita confiança (sabia lá se era um maníaco tarado), mas o homem engraçou com a minha cara e começou a dizer que tinha lá um filho em Engª. Química. Aproveitou para dizer também que espera que o filho e o resto dos jovens estagiários arranjem emprego, "que a vida agora está muito má para a juventude". Fiquei contente. E depois despediu-se com uma quadra, já com um pé no autocarro.(já não me lembro dos versos, mas a ideia principal era aproveitar a vida enquanto ela dura e ir estudando ao mesmo tempo).
Estes momentos nas paragens estão a ficar mais culturais. Normalmente, apanho umas velhotas geniquentas que falam pelos cotovelos e têm sempre uma neta igual a mim :D

2 comentários:

  1. "Geniquento" não existe, pois não?

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  2. nao sei. costumo usar este termo para descrever alguem com genica.

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