17 de maio de 2013

Natiruts - Concerto Aula Magna

Ontem foi dia de música, de cor mas, sobretudo, de festa. A Aula Magna, a abarrotar, a cantar em uníssono as letras dos Natiruts, banda de reggae brasileiro originária de Brasília.
Mais uma vez, fui sozinha. Desta vez, porque sabia que mais ninguém (próximo) aprecia ou até conhece esta magnífica banda. Nem me passou pela cabeça convidar alguém.
E lá fui eu; fiquei numa ponta da última fila das doutorais (caso me apetecesse dançar sozinha sem dar a impressão de doida). Fiquei ladeada pelos dois casais mais dessintonizados e envergonhados da sala. De um lado, notava-se claramente o ar entediado (!!!) da rapariga, que tinha sido arrastada pelo namorado-mega-fã-da-banda. Do outro, o contrário. Pensei para mim: “como é possível ficar imóvel com esta música?!?” - é que nem abanavam as cabeças. Nada. E eu ali, no meio daqueles quatro, a rezar pelo crescendo da animação geral do público.
Ao princípio, a plateia não se manifestava muito, a não ser quando incentivada pelo vocalista (Alexandre Carlo) ou algum membro da banda - a bater palmas, a dançar...
Mas depois, tudo mudou. O público português, caloroso mas, como sempre, muito contido, libertou-se. E foi lindo de se ver - TODA a gente a dançar, a cantar, a bater palmas, acompanhando o ritmo das canções. Foi mágico.
…Um dos melhores concertos da minha vida, seguramente. Sei que digo sempre isto, mas REALMENTE, valeu a pena ir ontem participar da grande festa dos Natiruts.
E sinto-me muito orgulhosa de mim mesma, pois não é qualquer pessoa que se coloca numa situação destas. Sozinha, num concerto com música dançável. Sabia que a dada altura, apesar de desacompanhada, iria dançar. Mas foi também essa a minha motivação. Dançar. Abraçar o Mundo, sentir as boas vibrações. E ontem tudo isso aconteceu.

Fonte desconhecida
Uma saudação especial para os percussionistas e para o baixista da banda. Incansáveis, excelentes músicos e sempre sorridentes.

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